Todo ano a Secretaria de Saúde faz uma força tarefa para evitar que moradores de Agudos sejam vítimas do mosquito Aedes Aegipty. O pequeno inseto já fez milhares de vítimas em todo o Brasil e continua preocupando profissionais da área da saúde. Em todo o verão é a mesma coisa, milhares de pessoas ficam doentes ao serem picadas por um inimigo quase invisível.
O Poder Público investe em conscientização, ações de combate, mutirões de limpeza e diversos outros serviços para evitar que a água fique parada em locais e ajude na proliferação do mosquito. As ações reúnem profissionais da secretaria, clubes de serviço, Defesa Civil, igrejas, escolas e a comunidade em geral. Mas parece que sempre falta alguma coisa.
Entra ano e sai ano e várias vítimas dão entrada nos Postos de Saúde e no Pronto Socorro com os sintomas da Dengue. Mesmo com toda a conscientização e trabalho, o mosquito consegue fazer suas vítimas. Onde será que está o problema?
Nesta semana a Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Agudos recebeu denúncia através de órgão de imprensa, sobre o acúmulo de lixo em um terreno no Jardim Santa Cândida - diga-se de passagem um dos bairros que mais sofreram com as fortes chuvas registradas há duas semanas.
Moradores depositaram neste terreno diversos tipos de lixo que podem acumular água, como garrafas, latinhas e recipientes plásticos, além de restos de materiais de construção e muito papel. O local é um potencial criadouro do mosquito Aedes Aegipty.
A coleta de lixo acontece, mas muita gente não colabora
A Secretaria de Obras da prefeitura explica que a coleta de lixo acontece de segunda a sábado - inclusive nos feriados -, para atender a demanda de todos os bairros da cidade, até mesmo com coleta seletiva, mas mesmo assim ainda tem gente que joga lixo em terrenos públicos.
"A coleta de lixo acontece todo dia, o problema é que uma parcela da população que não tem consciência, deposita lixo em locais inapropriados esperando que o Poder Público vá recolher esse lixo. Isso tem se tornado um problema, fazemos a limpeza e em menos de uma semana já tem lixo jogado novamente", explica o secretário Carlos Octaviani.
AGUDOS