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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Agudos confirmou esta semana o primeiro caso de sarampo
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Agudos confirmou esta semana o primeiro caso de sarampo em um jovem de 17 anos, morador do Centro da cidade. Com isso, a Saúde faz um alerta para que todas as pessoas que tenham dúvidas se estão ou em dia com a vacinação contra o sarampo para que procurem informações nas unidades de saúde mais próximas.
Como o paciente com caso positivo viajou para cidades que possuem casos confirmados de sarampo, a contaminação é considerada importada. O jovem esteve internado por um dia na rede particular de Saúde, mas passa bem.
Assim que foi confirmado, a Vigilância Epidemiológica do município deu início ao bloqueio vacinal oportuno, que consiste em vacinar todas as pessoas com quem o paciente teve contato (escola, trabalho, familiares e lazer), dentro do prazo de 72 horas. Essas pessoas também serão monitoradas durante 90 dias para que possam ser identificados possíveis casos de transmissão.
O município teve outro caso suspeito descartado, e mantém dois aguardando resultado.
Pelo calendário oficial, a vacinação é feita em crianças a partir de 1 ano até adultos com 29 anos, com duas doses, e entre 30 e 59 anos, com apenas uma dose. Todos os profissionais da Saúde de Agudos foram imunizados.
Entre o final de julho até esta quinta-feira, dia 29, foram distribuídas 1.341 doses de vacina contra o sarampo em Agudos.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma doença causada por vírus, altamente contagiosa, que pode apresentar sintomas como febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele. A doença pode evoluir com complicações entre crianças menores de cinco anos de idade, sobretudo nas desnutridas, em adultos maiores de 20 anos, em indivíduos com imunodepressão ou em condições de vulnerabilidade e gestantes.
A orientação é para que assim que surgirem os sintomas, o paciente procure o mais rápido possível a unidade de saúde mais próxima.
A transmissão ocorre de forma direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou espirrar e que permanecem dispersas no ar, principalmente em ambientes fechados como, por exemplo: escolas, creches, clínicas, meios de transporte. As pessoas infectadas são geralmente contagiosas cerca de seis dias antes do aparecimento da erupção cutânea até quatro dias depois. Os sintomas aparecem em média de 10 a12 dias desde a data da exposição.
A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
Quem pode se vacinar
A vacinação é feita, em todos os casos, quando a pessoa não possui Carteira Nacional de Vacinação. Até esta semana, havia a determinação de que crianças deveriam receber duas doses da vacina, aos 12 meses e outra aos 15 meses (um ano e três meses). Porém, o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo recomenda agora que entre seis meses e menores de um ano seja feita a primeira vacina.
Para aqueles que não possuem o registro na carteira de vacinação, e tem entre seis e 29 anos, devem tomar duas doses da vacina com intervalo mínimo de 30 dias. Os adultos com mais de 30 anos devem ter pelo menos uma dose da vacina.
Quem não pode se vacinar
A vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunossuprimidos, ou seja, aqueles que são portadores do vírus HIV ou que foram diagnosticados com câncer e outras imunossupressões.
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