O Dia Mundial da Síndrome de Down é comemorado em todo o mundo no dia 21 de março, desde 2012. A data foi escolhida por ser o dia 21/03, que representa a trissomia do cromossomo 21, a principal causa da Síndrome de Down. É um dia importante para conscientizar a população sobre a síndrome e promover a inclusão social das pessoas com a condição.
Na data, a Secretaria de Educação e Cultura de Agudos promoveu evento com o tema “O amor não conta cromossomos”, que é uma iniciativa relevante para a conscientização sobre o tema. O evento reuniu pais de alunos e professores no Cine Theatro São Paulo, para assistir a uma apresentação de dança com a artista Andréia Salvaterra, além de depoimentos de pais. A iniciativa contribuiu para que a população local pudesse se informar mais sobre a condição e celebrar a diversidade.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Down é uma condição genética que afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascimentos em todo o mundo. As pessoas com a condição apresentam características físicas e intelectuais específicas, que podem variar de acordo com a gravidade da trissomia. Embora as pessoas com Síndrome de Down possam enfrentar algumas dificuldades no desenvolvimento, elas também possuem habilidades e talentos únicos.
Um dos depoimentos que chamou a atenção no evento foi o da bauruense Maria Fernanda de Castro Duarte Targa, que é mãe da Filomena, uma garotinha de 4 anos que ganhou destaque nas redes sociais pela sua desenvoltura. Ela explica que a síndrome é uma condição genética e que as crianças são completamente capazes de se desenvolver em sala de aula.
“A Síndrome de Down não é uma doença, é uma condição genética que precisa ser olhada com outros olhos. São crianças capazes, cheias de potencialidades e a escola tem um papel fundamental no desenvolvimento delas. A educação de Agudos é referência e eu falo que os professores são pontes para fazer essas crianças acontecerem”, explica Maria Fernanda.
Já a Milka Torcinello Marzo, que é agudense e mãe do Miguel, fala sobre a importância da presença de pessoas com a síndrome em salas de aulas comuns e o quanto isso fez e faz a diferença na vida do Miguel.
“O Miguel está na escola regular aqui em Agudos desde os 4 anos de idade. Sempre foi acompanhado por professor da área de Educação Especial e por um acompanhante da área da saúde por conta da traqueostomia dele. Desde muito cedo o Miguel esteve junto das demais crianças, foi muito bem acolhido, recebeu muito carinho e amor das crianças. Ele aprendeu a andar dentro da escola, aprendeu a se alimentar na escola. Isso ajudou o Miguel a se desenvolver na vida e na parte pedagógica. Eu sou muito grata à Prefeitura de Agudos pela educação especial que tem aqui, que é diferente de outras regiões”, elogiou Milka.
“Há anos a Síndrome de Down era tratada com preconceito, as pessoas viviam isoladas, não frequentavam a escola, muitas vezes nem participavam da vida em sociedade. Hoje em Agudos as crianças participam de atividades e frequentam escolas regulares da Rede Municipal. Por isso nesta data nós reunimos os professores da rede para falar um pouco sobre a síndrome, para desmistificar, mostrar que há esperança e que nós temos capacidade para mudar o mundo”, explica a Coordenadora da Secretaria de Educação Priscila Guilhem Tolosa Pires.
A conscientização sobre a Síndrome de Down é importante para promover a inclusão social e combater o preconceito. Através da conscientização, as pessoas podem compreender melhor as necessidades e habilidades das pessoas com a condição e ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todos. Eventos como o promovido pela Secretaria de Educação e Cultura de Agudos são uma maneira eficaz de aumentar a conscientização sobre a Síndrome de Down e promover a inclusão social.
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