Quase todos os farmacêuticos do estado de São Paulo relatam falta de remédios nos estabelecimentos onde trabalham, de acordo com matéria divulgada pela Agência Brasil, órgão do Governo Federal. Segundo a matéria, um levantamento do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo revela que 98,5% dos profissionais apontam falta de medicamentos nas redes privada e pública de farmácias e estabelecimentos de saúde do estado.
Ainda segundo o relato, o país passa por fase de desabastecimento de medicamentos em diversas regiões, inclusive no Estado de São Paulo, causado por fatores econômicos e pela crise causada pela pandemia da Covid-19.
A falta de medicamentos afeta as redes pública e particular de distribuição, e ocorre por ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem. A ausência faz com que medicamentos simples e imprescindíveis para o dia a dia da rede municipal de saúde esvaziem as prateleiras.
O Conselho Municipal de Secretários de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), listou mais de 40 substâncias em falta. A maioria é de medicamentos considerados simples, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.
De acordo com o Secretário de Saúde doutor Carlos Thirone, o desabastecimento também atinge Agudos. Ele afirma que o município tem encontrado dificuldades na compra desses medicamentos, uma vez que os fornecedores alegam falta de estoque.
“Infelizmente, por diversos motivos, os medicamentos estão em falta com os fornecedores. Quando o município faz a solicitação de determinado medicamento é informado de que não há estoque e esse tem sido um problema enfrentado por diversos municípios da nossa região. É uma fase preocupante porque nos obriga a deixar de atender uma parcela da população que faz uso regular desses remédios”, afirma o secretário.
Ele revelou ainda que o município tem buscado de todas as formas, e com os mais diversos fornecedores, quantidade suficiente para reabastecer as prateleiras.
“Nós estamos atentos às movimentações do mercado e dos demais municípios que estão relatando as mesmas dificuldades. A nossa intenção sempre é evitar que faltem medicamentos básicos nas farmácias municipais e estamos trabalhando para equacionar esse problema”, finalizou Thirone.
AGUDOS