Os artesãos Evandro José, Catica e Airton, e Bete Lucas, da Secretaria de Planejamento e Turismo
Desde que foi criada, há cinco meses, a Casa do Artesão de Agudos vem contribuindo para a divulgação do trabalho dos artesãos, assim como na comercialização dos produtos, confirmando que a iniciativa da Prefeitura de Agudos, por meio da Secretaria de Planejamento e Turismo, e Comtur tem dado o retorno esperado, de acordo com os próprios participantes do projeto.
A Casa do Artesão está instalada em três salas do Terminal Rodoviário, funciona das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira e aos sábados das 9h às 13h, com venda de produtos artesanais, gastronômicos e mel. Os artesãos expõem seus produtos de forma rotativa, assim como se revezam para cuidar diariamente do espaço.
Para Evandro José da Costa, que é produtor de mel, a visibilidade dos produtos tem sido muito boa para os artesãos. “Tenho tido um retorno melhor do que eu esperava. Desde outubro percebo o interesse das pessoas em adquirir os produtos. São pessoas que chegam a Agudos ou embarcam na rodoviária e querem comprar para presentear. A Casa do Artesão está em um local estratégico e isso tem sido muito bom”, garante.
Para Airton José de Freitas, que ajuda a esposa Eide na produção de biscoitos artesanais, a exposição proporcionada pela Casa do Artesão deve gerar um impacto permanente. “Sabemos que são muitas as opções de presente e este é um trabalho de longo prazo que vai indo muito bem”, avalia.
Adélia Andreotti, mais conhecida como Catica, que produz peças em MDF, avalia que a Casa é um diferencial para os artesãos de Agudos. “Vejo a Casa como um divisor de águas. É como uma planta que estamos regando para crescer e dar frutos. De outubro para cá tenho tido encomendas até de fora do Estado de São Paulo. Nosso trabalho está sendo reconhecido, então vislumbro grandes conquistas”, antecipa.
Na Casa do Artesão também estão expostos outros tipos de peças, como as floreiras irrigadas, feitas a partir de garrafas pet; bonecas de pano, taças feitas a partir de garrafas de vidro, trabalhos em crochê e os cadernos e agendas feitos em E.V.A por Angélica Pinto, que também produz jogos de tabuleiros para crianças especiais, os Quiet Books. “Recebi várias encomendas de quem passa por aqui, conhece nossas peças e faz os pedidos personalizados, porque a Casa do Artesão proporciona isso. O ponto proporciona ainda a referência para as pessoas da região, que se quiserem encontrar um artesão, é só vir ao terminal rodoviário de Agudos”, convida.
A criação da Casa do Artesão cumpre um compromisso do Plano de Governo do prefeito Altair Francisco Silva, que é desenvolver o artesanato como produto turístico, gerando renda e emprego para as famílias agudenses, o que já está ocorrendo, na avaliação dos artesãos.
AGUDOS