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Saúde - Terça-feira, 21 de Junho de 2016

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Espetáculo "O Barbeiro de Sevilha", em versão inédita de Ópera Curta, será apresentado em Agudos

Obra baseada na ópera de Gioacchino Rossini terá apresentação no dia 1º de Julho às 20h30 no Seminário Santo Antônio, a entrada é de graça


Espetáculo

 

Obra baseada na ópera de Gioacchino Rossini terá apresentação no dia 1º de Julho às 20h30 no Seminário Santo Antônio, a entrada é de graça

 

A Secretaria de Educação e Cultura de Agudos, participa da temporada 2016 do Programa de Circulação de Óperas, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, com espetáculo “O Barbeiro de Sevilha – ou a História Contada e Cantada da Ópera A Inútil Precaução”, da Companhia de Ópera Curta. A apresentação será no dia 1º de julho, com sessão gratuita, às 20h30, no Salão Nobre do Seminário Santo Antônio.

O objetivo é apresentar espetáculos na linguagem da ópera para pessoas que têm pouco ou nenhum acesso ao gênero. A interiorização do projeto permite o fomento, a formação e a difusão da cultura, ampliando o acesso a atividades artísticas de excelência.

Criada por Rosana Caramaschi e Cleber Papa, em parceria com Luís Gustavo Petri, a Companhia de Ópera Curta cria e apresenta espetáculos baseados em óperas famosas, cujo conteúdo é um texto teatral que aborda uma visão pouco convencional do libreto – texto dramatúrgico da ópera – baseado na história original. A série tem a história contada com uma narrativa inédita, mantendo a linha mestra da ópera original com as principais árias e duetos legendadas em português, cenários, figurinos e iluminação teatral.

“O Barbeiro de Sevilha – ou a História Contada e Cantada da Ópera A Inútil Precaução” é baseada na ópera-bufa em dois atos do compositor italiano Gioacchino Rossini e na comédia Le Barbier de Séville, do dramaturgo francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais.

No formato de ópera curta, O Barbeiro de Sevilla mantém as características originais da peça de Pierre-Augustin, representada pela primeira vez em 1775, na Comédie Française e da ópera original de Giocchino Rossini, estreada no Teatro Argentina em Roma, em 1816.

 

Sobre O Barbeiro de Sevilha

O Conde de Almaviva se apaixonou por Rosina em Madri, onde a viu pela primeira vez no Passeio do Prado. Todas as tentativas de aproximação deram com os burros n’água, porque o tutor da jovem – o Doutor Bartolo – percebendo as manobras do Conde muda-se com ela para Sevilha onde a história se passa.

Sem perder de vista sua paixão, Almaviva, fingindo ser Lindoro, um jovem estudante, aproxima-se dela novamente.

Entre as inúmeras laranjeiras que inundam a cidade, Bartolo passa a viver numa casa onde mantém Rosina reclusa, cercada por criados que a vigiam e músicos. Isto mesmo. Músicos que contrata para que toquem na sua casa durante o dia todo. Numa premonição futurista, Fígaro – o Barbeiro de Sevilha – comenta com o Conde que um dia todos terão músicos na sua sala de estar, nas lojas, nas carruagens.

Fígaro não é apenas o Barbeiro, mas o faz tudo de Sevilha. Conhecido do Conde, de quem fora criado em Madri, Fígaro se compromete a auxiliar na conquista da jovem e bela Rosina. Para isto, após receber vários punhados de moedas de ouro, propõe que o Conde se disfarce de soldado bêbado e entre na casa. O plano fracassa, mas Almaviva retorna travestido de professor de música de Rosina e discípulo de Dom Basílio, maestro que também dá aulas para a mocinha e é homem de confiança de Bartolo. Novamente o Doutor percebe a trapaça e expulsa Fígaro e o Conde de casa, decidindo iniciar as providências para que seu casamento com Rosina se concretize. Mas nada da certo. Com uma jogada de mestre, Fígaro concretiza o casamento do Conde e Rosina perante um ajudante de tabelião. Bartolo chega tarde e só lhe resta abraçar o casal e engolir a história toda.

Segundo o diretor cênico Cleber Papa, “a ópera curta O Barbeiro de Sevilha tem o propósito de concentrar em 1 hora e 30 minutos uma sonora e longa risada rossiniana, oferecendo personagens recriados sob a ótica do humor multirreferenciado pelo cinema, televisão e pela própria ópera. A história é contada por todos os personagens sem pausas, no ritmo veloz imposto por Rossini. Teatro e música juntos explorando duas linguagens com um elenco exemplar, extraindo ação de todos os interpretes: cantores que cantam, falam e músicos que tocam, instigam e se expressam também participando da ação o tempo todo”.

Luís Gustavo Petri, diretor musical do espetáculo, acrescenta que “uma das características de nossa série é substituir a execução da redução tradicional para piano por um texto musical retrabalhado para um pequeno grupo de músicos. Escolhi uma formação onde eu pudesse trabalhar as diferentes texturas da orquestração original e que pudesse trazer mais calor à execução ao vivo. Uma das maiores dificuldades foi reconstruir os famosos “crescendi” rossinianos. Ele trabalhava a orquestra utilizando acréscimos cuidadosos de instrumentos além do incremento natural da dinâmica provocando uma sensação indescritível. Procurei manter essa alternância de texturas e dinâmicas para que os cantores pudessem ter o mesmo tipo de apoio à construção do personagem e do tempo de comédia que a execução com orquestra permite”.

 

Barítono Agudense Carmo Barbosa será homenageado

 

O barítono agudense Emilson Carmo Barbosa será homenageado neste dia 1º de julho, durante a apresentação do espetáculo "O Barbeiro de Sevilha", no Seminário Santo Antônio. Barbosa é vencedor de diversos concursos internacionais, entre eles o "Luciano Pavarotti International Voice Competition", nos Estados Unidos.

Carmo é filho de Francisco Alves Barbosa e Hilda Marabezzi Andreotti Barbosa. Ele licenciou-se em Letras - Francês, Português e Inglês -, e em Música na FAFIL de Bauru. Especializado em Literatura Brasileira, na Universidade de Mogi das Cruzes, Barbosa adquiriu fluência em vários idiomas.

O barítono é considerado o maior cantor lírico brasileiro, com grande influência nos anos 80, quando tornou-se o maior cantor do estilo na América Latina. Ao lado de grandes nomes da música, Barbosa se apresentou ao lado de grandes intérpretes da música na história, como Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, José Carreira, Aprile Millo.

A homenagem é uma forma de agradecimento ao cantor, por levar o nome de Agudos por onde passa e por ter marcado a história da música lírica em nosso país. 

 

Serviço

 

A apresentação do espetáculo "O Barbeiro de Sevilha", será no dia 1º de julho, às 20h30, no Seminário Santo Antônio. A Classificação indicativa é de 10 anos. Os convites gratuitos devem ser retirados na Secretaria de Educação e Cultura, que fica na avenida Faustino Ribeiro, 231, no Centro. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (14) 3262-2717 ou 3262-1918.

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