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Saúde - Sexta-feira, 24 de Junho de 2022

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Municípios enfrentam falta de medicamentos por ausência de matéria prima

Medicamentos básicos esvaziam as prateleiras das redes pública e privada; dificuldade é notada em diversas regiões do país


Municípios enfrentam falta de medicamentos por ausência de matéria prima

Quase todos os farmacêuticos do estado de São Paulo relatam falta de remédios nos estabelecimentos onde trabalham, de acordo com matéria divulgada pela Agência Brasil, órgão do Governo Federal. Segundo a matéria, um levantamento do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo revela que 98,5% dos profissionais apontam falta de medicamentos nas redes privada e pública de farmácias e estabelecimentos de saúde do estado.

Ainda segundo o relato, o país passa por fase de desabastecimento de medicamentos em diversas regiões, inclusive no Estado de São Paulo, causado por fatores econômicos e pela crise causada pela pandemia da Covid-19. 

A falta de medicamentos afeta as redes pública e particular de distribuição, e ocorre por ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem. A ausência faz com que medicamentos simples e imprescindíveis para o dia a dia da rede municipal de saúde esvaziem as prateleiras. 

O Conselho Municipal de Secretários de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), listou mais de 40 substâncias em falta. A maioria é de medicamentos considerados simples, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.

De acordo com o Secretário de Saúde doutor Carlos Thirone, o desabastecimento também atinge Agudos. Ele afirma que o município tem encontrado dificuldades na compra desses medicamentos, uma vez que os fornecedores alegam falta de estoque.

“Infelizmente, por diversos motivos, os medicamentos estão em falta com os fornecedores. Quando o município faz a solicitação de determinado medicamento é informado de que não há estoque e esse tem sido um problema enfrentado por diversos municípios da nossa região. É uma fase preocupante porque nos obriga a deixar de atender uma parcela da população que faz uso regular desses remédios”, afirma o secretário.

Ele revelou ainda que o município tem buscado de todas as formas, e com os mais diversos fornecedores, quantidade suficiente para reabastecer as prateleiras.

“Nós estamos atentos às movimentações do mercado e dos demais municípios que estão relatando as mesmas dificuldades. A nossa intenção sempre é evitar que faltem medicamentos básicos nas farmácias municipais e estamos trabalhando para equacionar esse problema”, finalizou Thirone.

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